Quantas vezes ainda hei de morrer?
Tantas vezes fui velada...
Quanto tormento e lamento!
Quantas dores!
Tantas flores...
Tantos abraços e beijos e,
Ao redor do meu esquife,
Quantas velas perfumadas!
Antecipo um vislumbre do fim,
Da morte derradeira
Mudando a órbita do meu olhar
E retirando o uni verso
de dentro de mim.
Mas, por enquanto, sou Fênix!
Resisto...
Carmem Regina Dias
O Bom cuidado com a alma é imprescindível para uma boa resposta do corpo....Um coração repleto de belezas só tem condições de refletir coisas belas... Alimente bem a sua alma e, consequentemente o seu corpo, aqui conosco. Seguramente sairá ao menos um "pouquinho" melhor do que chegou... Seja bem vindo e volte sempre!
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Quantas vezes ainda hei de morrer? Tantas vezes fui velada... Quanto tormento e lamento! Quantas dores! Tantas flores... Tantos abraços...
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A vida é muito curta para acordar com arrependimentos. Ame as pessoas que te tratam bem. Ame também àqueles que não, só porque você pode....
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Por que é que o Sol nasceu de novo E não amanheceu? Por que é que tanta honestidade No espaço se perdeu? Por que que cristo não desceu...
Reconheço-o.
ResponderExcluirÉ o meu próprio esquife.
Sinto-os, velas, acesas, flores perfumadas,
abraços e algum lamento;
todo dia é assim, um começo e um fim.
Mas algo permanece, embrião do novo dia,
semente, poesia.
Somente poesia permanece.
Belo blog!
Perdoe, minha amiga.
ResponderExcluirPode fazer o uso que quiser dos
poemas, são teus.
Mario, no filme O Carteiro e o POeta,
disse a Neruda que os poemas, uma vez
escritos, são de quem precisa deles.
Mario socializou o trabalho poético.
E Neruda ficou calado, estupefato.
É uma honra para mim, que tenham
tocado tua alma,
cada um reescreve, por seu próprio
olhar, o poema do poeta.
Só me avise, se o for prestigiar em seu blog, rsss
Pq a sustentável leveza dos prêmios
dos concursos atrai... como atrai os milhares de poetas que brindam
essa terra de meu Deus. E que também estão presentes nos concursos.. rsss
E é um desafio rever um poema nessas horas,
com o intuito de torná-lo minimamente atraente e essencial, por minhas mãos. Mas o teu olhar é como a mão do pai no ombro do filho
dizendo Vai!
Muchas gracias, ternura.
Carmen
Ah, não retires o que escreveu. Molda-o. Ao bel prazer do teu coração, mas não o rechasses.
ResponderExcluirÉ teu, do teu espírito, e esses olhos, essas mãos, servem a ele, espírito, súdito do Rei.
Se um dia não servirem mais para ti, servirá
para outrém, que se beneficiará da energia
com que foi gerado, com o antídoto ou o bálsamo
que te aliviou e elevou.
És uma estrela, poeta. Somos todos feitos
do mesmo pó com que as estrelas foram feitas,
elas se apagarão, lembra disso, mas tu, não.
Tu serás Luz e não haverá final dos tempos
para ti, como o lamento da flauta de Gibran.
Ah, falando em Morrer, peguei este aqui que eu gosto muito, para ti.
ResponderExcluir"Quando o poeta foi embora a tristeza abalou poesia.
Com cara de poema gótico arrancou as penas de suas asas
e fez para si mesma uma bela e invejável cruz.
Colocou-se deitada nela, infinitamente...
Sentiu frio no lugar onde antes haviam penas,
no lugar das asas, braços, ombros, pescoço,
costas, orelhas, rosto...
Um frio ardido e tão gelado que talvez pudesse ser definido
como o frio da morte.
Queria sentir o prazer da dor do poeta em seu corpo.
E sentiu. Mas não compreendeu.
Não fora criada para o frio, nem para a dor, nem era poeta.
Era simplesmente poesia.
Quando quis sair da cruz, viu que estava grudada.
Era primavera e os cravos despontavam nos canteiros de suas mãos e pés.
Então ficou ali, deitada, crucificada,
milhares de poemas brotando de suas feridas.
Eram tantos ... alcançavam o céu.
Ficou ali, entregue, até ser sufocada
por eles,
tão densos, tão profundos, tão ternos,
tão eternos."
Carmen Regina Dias
outra hora posto para teu uso, caso queira,
o poema onde o poeta largou poesia sozinha
na noite escura, pobrecita...
P.S. Quero te apresentar um grande poeta,
ResponderExcluirFernando Ribeiro, português, letrista e
vocalista da banda metal Moonspell,
seu livro, Cofre Aberto, é um tesouro.
Deixar-te cair
Um novo poema meu:
Deixar-te cair.
Deixar-te cair
Para que renasças
Em ti,
E só para ti.
Afastar-me do teu caminho
Tirar os dedos que te tapavam a boca
Com mel e escuridão,
Para que respires
E que no teu respirar
Encontre restos do que foi o meu.
A tua paz será sempre a minha paz.
O teu viver iluminará
Um mundo melhor que o meu
Sei que sou apenas o que de mortal
tem a sombra
Que teu sol projecta.
Nascerás sempre
Mesmo que não seja para mim.
(Fernando Ribeiro)
São tão díspares os motivos de viver...complementares, todavia, pois que
ninguém me tira que somos todos um.
lindo...lindoooo...simplismente lindaaa a sua participação... estou encantada com tanta beleza e levesa nas palavras...impressionante como existem pessoas que conseguem mostrar, por meio do lápis e do papel, o que diz o coração e a alma...decifrando sentimentos...sensações...emoções...tudo que tão abstrado e inexpremível parece a tantos...
ResponderExcluirBjus no core!!!